terça-feira, 25 de maio de 2010

PLANEJAMENTOI E APRENDIZAGEM

Ninguém consegue atingir uma meta sem fazer um planejamento anterior, isto é sabido por todos os profissionais ligados à área da educação, se observarmos o texto “Ensinar bem é...saber planejar”, observaremos que planejar é buscar o conhecimento, mas como assim, o professor não deve ensinar, como então ele busca o conhecimento? Simples, quando planejamos algo, estamos esperando algum resultado que deverá ser atingido ao colocarmos em prática este planejamento, em se tratando da área da educação, estamos buscando o conhecimento sobre nossos alunos, como estão, o que estão entendendo com as atividades desenvolvidas com eles, bem como, sempre após o planejamento executado, fazemos uma reflexão sobre o que ocorreu durante o seu desenvolvimento, neste momento estamos não apenas buscando avaliar os alunos, mas também nos alto avaliar, na medida que interpretamos os acontecimentos negativos, como alguma falha de percurso cometida por nós, o que sugere dizer que também buscamos através do planejamento nos conhecer melhor, para aumentar as nossas chances de demonstrar melhor desempenho em um planejamento futuro. Planejar requer muito raciocínio, temos de procurar recursos, conteúdos, pautados em objetivos previamente estabelecidos, os quais nos darão a noção de êxito ou não depois de concluídos ou utilizados didaticamente. A organização de tudo isto é muito importante, caso contrário corremos o risco de não chegarmos a um denominador comum claro em nossas observações durante o processo de desenvolvimento do plano em questão. A crítica, o modo como observamos os trabalhos enquanto os realizamos, bem como a maneira flexível destes, à medida que estamos lidando com seres humanos, podem nos levar para rumos antes não imaginados, por isso é tão importante estabelecermos metas claras para apesar de flexível, o planejamento nos levar onde queremos, ou bem próximo disto.
Segundo o texto citado anteriormente, para José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – site:
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/ensinar-bem-saber-planejar-424802.shtml
não há ensino sem planejamento, em outras palavras ele diz: Improviso não tem lugar na escola, a não ser quando determinado assunto surge dentro do convívio da sala de aula e, pode ser inserido no planejamento referente ao mesmo, visto que o plano é flexivel. Este mestre, está totalmente correto, pois se o professor se dá ao desfrute de comparecer a escola para improvisar todos os dias, com seus alunos, sem nunca utilizar um planejamento, então este professor, jamais conhecerá as reais condições dos mesmos, bem como nunca conseguirá identificar o quanto consegue fazer a aprendizagem acontecer, tornando suas aulas, algo medíocre sem substancia para uma real avaliação, e se algo não pode ser analisado, observado em um contexto lógico, também não pode ser considerado como aula e se não é aula, não interessa para a educação, já que não consegue causá-la.
Sempre que vou ministrar uma aula, faço planejamento, pois, como poderei me guiar se não sei por onde começar, com argumentos, com metas, com objetivos amplos e específicos, etc, por isso, sempre causo aprendizagem, e quando esta não vem a contento, tenho sobre o que refletir para buscar melhorar a minha maneira de ensinar ou problematizar alguma coisa com os alunos, de forma mais correta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

OBSERVAR, RELACIONADO A APRENDIZAGEM

Observar é muito importante, saber observar, mais ainda. Quando escrevo observar, não quer dizer, que devemos ficar debruçados sobre as mesas de nossos alunos para sabermos o que estão fazendo, ou que temos de procurar de alguma forma supor o que estão pensando.
Observar o educando, para mim significa dialogar, ver como este age naturalmente, compreender seu modo de ser, sua postura perante a comunidade onde vive, tomar conhecimento de sua história estudantil, suas experiências adquiridas, buscar um entendimento o mais próximo possível entre o professor e o aluno, buscando facilitar a aprendizagem, com respeito, nunca com rispidez.
Saber observar, pode levar o professor a ajudar o aluno a construir algo melhor para si, uma aprendizagem significativa, para um bom observador, o simples “an”, do aluno, perante uma pergunta formulada, ao ser repetido novamente “an”, pode significar um problema de surdez, que nem sempre é percebido dentro de casa, mas que pode atrapalhar o aluno no entendimento das questões levantadas em sala de aula.
Para ser um bom observador, o professor deve em primeiro lugar gostar do que faz, em segundo, gostar dos alunos, estar disposto a se preocupar com a aprendizagem destes e ciente de que: melhor ser um professor zeloso, do que deixar passar certas situações e aos poucos se tornar um professor relapso, negligente em sua função, pois, observar faz parte da função do professor, já que sem realizar esta tarefa, ele não terá como avaliar o desempenho de seus alunos, nem mesmo procurar melhorá-los no desenvolvimento de suas atividades.
O texto “Educando o olhar da observação – Aprendizagem do olhar” – Autora (Madalena Freire Weffort), retirado do livro: FREIRE, Madalena – Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos –site: http://supervisaoprofgabriela.pbworks.com/f/Madalena+Freire.pdf - vem de encontro a tudo isto que escrevi até aqui, sobretudo na frase que diz: “A observação é a ferramenta básica nesse aprendizado da construção do olhar sensível e pensante”.
Nós professores, aprendemos enquanto observamos, quando algo dá errado, quando aquela metodologia não surtiu aquele efeito desejado, nos motivamos para outro planejamento, mas antes nos perguntamos: Onde falhamos? O que deixamos de fazer? Estamos prontos a aprender com estes erros, pois, nunca sabemos tudo, nem tão pouco sabemos muito, por isso estamos sempre prontos a aprender enquanto buscamos compartilhar com os alunos o que buscamos também para nós, a aprendizagem do que realmente importa em nossas vidas. Para isto, devemos saber ver e ouvir, para voltarmos ao nosso planejamento e encontrar o ponto certo ou o mais próximo do entendimento do aluno, para lhe causar o beneficio da aprendizagem. Assim sendo, estamos sempre nos questionando, problematizando, participando buscando acima de tudo o melhor, para os nossos alunos, mais que para nós mesmos. Por tudo isso, procuro ser o mais observador possível em sala de aula, buscando maior segurança na hora de planejar algo com os alunos, para atingir melhor os objetivos, tanto amplos, tanto específicos, isto é parte fundamental de meu trabalho, mas ainda não é tudo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A INTERAÇÃO UTILIZANDO A NOVA TECNOLOGIA, TORNA A APRENDIZAGEM MUITO MAIS SIGNIFICATIVA EM TEMPO MENOR.

Aprendi em experiências de vida e, vejo sublinhado no texto “Aprendizagem Cooperativa em Ambientes Telemáticos” – Autoras: Débora Laurino Maçada e Ana Vilma Tijiboy, site:
http://supervisaoprofgabriela.pbworks.com/f/APRENDIZAGEM+COOPERATIVA.pdf que em todo o trabalho a ser desenvolvido, principalmente relacionado com a área da educação, devemos trocar idéias com outras pessoas, ainda mais se estas estão diretamente relacionadas com o local onde trabalhamos.
Hoje estou realizando o meu estágio em um laboratório de informática de uma escola pertencente à rede pública municipal de ensino, todos os dias turmas de alunos são levadas por suas professoras até este recinto, com o propósito de utilizá-lo como ferramenta de auxilio na aprendizagem dos alunos. Pois bem, após desenvolver atividades com os alunos, mesmo acompanhado por vezes pelas professoras, envio as mesmas um relatório de tudo que foi observado durante a estada dos alunos no laboratório.
Muitas vezes apesar de próximos dos alunos, não conseguimos identificar alguma dificuldade que os mesmos possam estar tendo em relação a alguma atividade, ou a algum recurso que estamos tentando utilizar, mas que não está surtindo o efeito necessário. Neste momento é muito importante à troca de idéias, o envio de observações realizadas quando do desenvolvimento das atividades. Agindo desta forma torna-se mais fácil diagnosticar algum problema no planejamento efetuado e até se for o caso acrescentar mais alguma coisa que por ventura estava faltando e não havíamos nos dado conta quando do transcorrer da atividade proposta.
A interação, a troca de idéias, a cooperação, sugere que fazemos parte de uma mesma equipe, ou seja, buscamos o mesmo propósito, não nos mostrarmos melhor que os outros, mas procurarmos melhorar algo muito mais importante, a aprendizagem de nossos alunos, dar sugestões, bem como, receber intervenções construtivas, nos causam uma grande melhora na forma de relacionar o que se está passando aos alunos com o que podemos melhorar, seja nos conteúdos, seja nos recursos utilizados.
Principalmente à parte do texto que nos reverte a Thomburg (1997), que trata da utilização de novas tecnologias na capacidade de resolver problemas, concluindo com a “Comunicação, Colaboração e Criatividade”, me leva a pensar sobre a forma que estamos utilizando a tecnologia que chamo carinhosamente de “Tecnologia dos Bastidores”, compartilhada através dos Pbworks, dos e-mails, dos blogs, que tanto nos aproxima, das nossas Supervisoras de Curso, das Tutoras, mas também das colegas professoras de curso e da escola e também da Supervisão e Direção da escola onde estamos desenvolvendo nosso trabalho. Estamos todos buscando o mesmo objetivo, todos preocupados em fazer o melhor, em atingir da melhor maneira possível à aprendizagem de nossos alunos. É por isso que não acredito que custe enviar os meus relatórios para as pessoas citadas, pois, se for para desenvolver melhor esta atividade compartilhada com esta equipe que tanto tem cooperado neste trabalho, faço isto com o maior prazer, assim como procuro observar os textos enviados tão gentilmente, seja por colegas da escola ou de curso, o importante é que todo o material recebido seja para ajudar no desenvolvimento de um trabalho lindo que estou tentando realizar nesta escola com estas pessoas que admiro muito.
Para mim, neste momento, não importa se a interação está ocorrendo em tempo real ou não,se síncrona ou assíncrona, o importante é que a interação está acontecendo e eu não estou me sentindo sozinho, muito pelo contrário, estou seguro daquilo que estou fazendo, pois, estou amparado na minha experiência, junto com a experiência muito maior, das pessoas que estão a mais tempo que eu na área da educação, as quais procuro seguir as sugestões fornecidas, bem como, sugerir alguma idéia, caso eu saiba algo que possa melhorar a atividade.
O que estou afirmando, já foi afirmado por Echeita e Martin (1995), é também assunto abordado tanto na epistemologia genética, quanto pela escola sócio-histórica, as quais possuem dentre seus representantes Piaget e Vygotsky (Clermoni Perret, 1992). Assim sendo, acredito que devemos utilizar cada vez mais a tecnologia, pois, esta facilita a nossa vida de muitas formas. Lembram do tempo que demorava uma correspondência entregue pelo correio para chegar aos nossos lares? Lembram do risco de extravio de documentos? Lembram do preço a ser pago pelo serviço? Preciso dizer mais?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.




A aprendizagem ocorre em qualquer lugar, seja em escola regular ou em escola especial, a aprendizagem é possível. A diferença é o tempo necessário para ocorrer esta aprendizagem, o qual é maior em se tratando de escola com clientela especial, principalmente se a deficiência for mental, pois, todos sabemos que o cérebro do ser humano quando atingido por alguma enfermidade, principalmente se esta causar algum tipo de deficiência, pode interpretar as coisas à sua volta de maneira diferente, por isso, cabe ao professor observar muito mais estes alunos, para poder identificar o ponto certo, a atividade mais provável de ser desenvolvida com os mesmos, a qual lhes causará alguma aprendizagem significativa.
Os deficientes mentais necessitam de materiais concretos presentes em todas as atividades a serem desenvolvidas, pois, sem estes, fica mais difícil explicar e fazê-los entender do porque, para que e quando devem utilizar as coisas.
Maria Montessori (1870 – 1956), desenvolveu um programa de objetos concretos para crianças deficientes mentais, baseados no uso sistemático e manipulação de objetos concretos. Nos dias atuais devemos fazer a mesma coisa, a diferença é que podemos substituir alguns objetos através da utilização da tecnologia da informação, levando os alunos a adentrarem em espaços virtuais, onde podem interagir com objetos, imagens, figuras, cores, desenhos, móveis ou não, mas que podem ser manipulados com o uso do mouse, facilitando a aprendizagem destas pessoas com deficiência mental. Mas de nada nos adianta o uso da tecnologia, se não respeitarmos o tempo de compreensão necessário por parte destes indivíduos. Daí a grande importância dos laboratórios de informática dentro das escolas regulares ou de educação especial, pois, ela veio de encontro a suprir as escolas de materiais virtuais, que quando manuseados pelos deficientes mentais através do mouse ou outro acessório do computador, praticamente substituem o material manipulável pelas próprias mãos, facilitando muitas vezes a compreensão do assunto por parte deste individuo. Isto não quer dizer que: Não precisamos dos materiais concretos, apenas abre margem para que utilizemos também materiais virtuais, os quais possuem maior quantidade, ocupando menos espaço e com a rapidez de um clic. Pena que ainda temos de correr os riscos com vírus, os quais estão infectando os softwares livres oferecidos em diversos sites na Internet, mas este é um outro problema a ser resolvido mais para frente.

Mascaras de adaptação para teclado: Esta mascara visa reter um pouco das informações contidas no teclado, simplificando o mesmo para a atividade que se pretede trabalhar, neste caso a Digitação.

Link onde encontramos as leis que protegem nossos alunos especiais http://www.dislexia.org.br/leis/lei006.html