quinta-feira, 10 de abril de 2008

REFLEXÃO SOBRE DEFESA DA SÍNTESE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PÓLO DE GRAVATAÍ
SEMINÁRIO INTEGRADOR IV
PROFESSOR (SILVESTRE NOVAK)
ALUNO (MARCOS SCHILLING MARTINS)

ATIVIDADE 2 – REFLEXÃO SOBRE DEFESA DA SÍNTESE


Quando preparei a minha defesa oral da reflexão síntese, procurei fazer de forma que ficasse fácil de ser analisada perante a banca, formada por professoras, tutoras e alunas. Para tanto fiz uma profunda revisão de todos os conteúdos de atividades, sobre os quais postei síntese no portfólio de aprendizagens, para melhor embasamento, mas, decidi que somente o conteúdo ali postado, não seria o bastante para uma boa defesa, mas, já me serviria de ponto de partida para aquilo que deveria ser executado em poucos minutos perante a banca, com o propósito de facilitar o entendimento por parte da mesma.Desta forma, juntei todo o meu material impresso durante o curso e coloquei em uma pasta, após pesei a mesma em uma balança, no total somou 3,5Kg de folhas de papel impresso, com assuntos relacionados ao curso. Também juntei a este material, CDs, de livros infantis, jogos pedagógicos, as atividades impressas que salvei em pasta – meus documentos - para copiar para este CD de dados, dentre outras atividades. De posse de todo este material, procurei demonstrar perante a banca, o quanto a informática ajuda na vida do professor, que consegue exercê-la em sua plenitude, visto que o peso necessário em CD, não chega a uma décima parte do peso do material impresso, sem contarmos ainda a facilidade em manipular os arquivos no computador, a qual é muito mais fácil do que a procura que se faz entre centenas de folhas de papeis, por mais organizadas que estejam, apesar de que nos dias atuais, ainda tenhamos de levar para a sala de aula algum material impresso, visto que muitas escolas não possuem computadores para facilitar a vida de seus professores, e a maioria das escolas que possui este instrumento de trabalho, muitas vezes não os tem em quantidade necessária para abranger a todos os professores. A dúvida que me causou esta minha iniciativa de levar todo este material para a sala de aula, foi com respeito ao entendimento das componentes da banca, será que realmente para elas, era importante utilizar o material concreto para uma melhor análise, ou se eu simplesmente relatasse o material juntamente aos diferentes pesos perante a banca, me faria entender da mesma forma. O tempo era curto, não chegava aos dez minutos por aluno (defensor de síntese), por isso optei por levar todo aquele material. Ao mesmo tempo eu não poderia me ater somente à informática utilizada no curso, pois, durante o semestre outras disciplinas foram apresentadas de forma muito criativa e objetiva. Assim sendo precisava demonstrar de maneira simples, porém eficaz minha aprendizagem perante a banca, para tanto me utilizei uma latinha de fermento com um furo no fundo, por onde coloquei um pedaço de barbante preso por um nó, utilizando a latinha como forma de chamar a atenção demonstrei que conseguia retirar sons diferentes dependendo a maneira ou o lado onde batia com a mão ou com as pontas dos dedos em suas extremidades, ora conseguia um som mais agudo, ora mais grave, com isto creio que fiz com que a banca analisasse boa parte de minha aprendizagem na aula de música, para finalizar a utilização da latinha, puxei o barbante deixando-o correr por entre meus dedos, fazendo um som muito parecido com o de uma galinha quando está cacarejando, utilizei este som como gancho, para adentrar na disciplina de literatura, onde fiz menção à história da Galinha Maricota, a qual cacarejava enquanto a história ia sendo contada, neste caso para os alunos em sala. Também quis demonstrar que com criatividade, é possível utilizar o lúdico em qualquer atividade, citando a utilização de um pedaço de barbante estendido no chão, onde os alunos seriam convidados a passar por sobre o mesmo um a um, como forma de observar seu equilíbrio, sua postura ao caminhar, sua atitude no desenvolvimento de tal atividade, sua afetividade, etc. a qual poderia ser testada também em um grau de dificuldade ainda maior, bastando para tanto pedir aos alunos (as), que fechassem os olhos enquanto passassem por sobre o pedaço de barbante, poderia trabalhar desta forma o medo, a insegurança, ou até a coragem e a confiança em grau mais elevado de alguns (mas) alunos (as), em circunstâncias diferentes. Desta dinâmica, poderia vir a explicar aos alunos (as), após, noções de espaço, deslocamento, ou ainda pedir para que redigissem um texto sobre o que acharam desta experiência. Assim sendo poderia trabalhar geografia, língua portuguesa, dentre outras disciplinas a partir da utilização de um simples pedaço de barbante. Mas ficou a dúvida, se as componentes da banca, também observaram da mesma forma, acredito que o que me ajudou muito no decorrer da defesa oral da síntese foi o fato de que as professoras, tutoras e demais colegas que a compunham, agiram sob alguns aspectos, como alunos (as), ao dirigirem perguntas pertinentes ao que estava sendo apresentado, este espaço me auxiliou em minha explicação sobre o porque de tais materiais e atividades propostas, fazendo com que passasse a vez para a próxima colega, defensora de sua síntese, ciente do dever cumprido satisfatoriamente apesar do curto espaço de tempo.
Concluo esta reflexão relatando que, constatei que mais uma vez eu estava participando de uma atividade de aprendizagem teórica e prática, onde nos foi ensinado, a mim e às demais defensoras de sínteses e componentes da banca, que nós não precisamos avaliar os alunos em sala de aula apenas do modo tradicional, ou seja, com questionários escritos, ou perguntas com respostas objetivas escritas em folhas de papel, nós também podemos recorrer a métodos bem mais dinâmicos e menos cansativos, os quais deixarão os alunos em sala de aula muito mais à vontade, de maneira que estes demonstrarão o conhecimento adquirido de maneira mais prazerosa, conseguida através da união do lúdico com o cognitivo, limitado apenas pelo tempo, que apesar de parecer pequeno, é suficiente para analisarmos os alunos (as), de maneira bem mais significativa, do que se estivéssemos numa avaliação tradicional, onde o tempo é longo, mas a análise real da aprendizagem, muitas vezes fica prejudicada, pois, as respostas muitas vezes não passam de demonstração de que decoraram, e não aprenderam os conteúdos propriamente ditos.