segunda-feira, 19 de novembro de 2007

MÚSICA NA ESCOLA

PESQUISA SOBRE ALGUNS EVENTOS CULTURAIS OCORRIDOS EM GRAVATAÍ, HÁ POUCO TEMPO:

Dia 24 de outubro de 2007 – Lançamento da programação da 21ª Feira do Livro de Gravataí – Local: Biblioteca Municipal Monteiro Lobato – Tema “Lendo e Fazendo História” – Cantor convidado: Nelson Coelho e Castro.

Do dia 26 ao dia 28 de outubro de 2007 – 4º Aldeia da Música do Mercosul. Evento que resultou na eleição da música “Sul”, de autoria de Roberto Borges e interpretação de Luiz Marenco, como a melhor entre as selecionadas para compor o CD do Aldeia.

Dia 28 de outubro – A Associação de Moradores da Cohab, bairro localizado na parada 72, organizou festa com a presença do Projeto Arte na Praça. Apresentaram-se no local as bandas – Os tio (rock), Presty (blues), Goofy (blues). O projeto acontece em Gravataí nos finais de semana. Os telefones para contato para instituições interessadas são: 3484 5323 e 3484 6681.

Algumas bandas de Gravataí:

Os Tio (rock)
Presty (blues)
Goofy (blues)
Grupo Bochincho (tradicionalismo).

Breve relato sobre o Grupo Bochincho.

Trata-se de um grupo composto por seis artistas – Zezinho Cardoso (voz solo) – 32 anos, Doug (gaita)- 23 anos, Marquinhos (guitarra) – 21 anos, Titi (baixista) – 22 anos, Maninho (vocal) - 21 anos, Vaguinho (baterista) – 28 anos. O qual toca vários tipos de música, sempre puxando para a melodia do vaneira ou estilo de música gaúcha. Este grupo existe desde 25 de agosto de 2001. Os instrumentos utilizados são: Guitarra, Baixo, Gaita, Teclado, Percussão e Bateria.
Os ensaios do grupo ocorrem em um sítio na cidade de Gravataí, ou nos estúdios onde gravam as músicas. Utilizam suas apresentações em shows, rádios e emissoras de televisão, para divulgar seu trabalho, semanalmente eles fazem shows por toda a Região Sul e também parte do Centro Oeste.





Gostei muito de realizar este trabalho, pois fiquei sabendo de muitas coisas interessantes ligadas a arte da música de nossa cidade espero, que as instituições continuem valorizando a nossa música, pois é muito rica e diversificada, tem muitas qualidades, e é boa para todas as idades, a música é uma linguagem universal, a qual deve ser utilizada sempre que possível, não apenas em casa, ou em sala de aula, mas sempre que o momento propiciar, ouvir música é muito bom, principalmente para a alma.

TEATRO E EDUCAÇÃO - B.

A importância da disciplina de Teatro dentro do curso de Pedagogia é muito grande. Através desta disciplina, conseguimos mentalizar uma série de maneiras de conseguirmos chegar a uma aprendizagem com maior motivação, participação numa complexa ligação entre o lúdico e o cognitivo, através de dinâmicas de grupo, demonstração de habilidades que o aluno tem para comunicar-se, sem necessariamente utilizar os sons, criação de espaços dentro da sala de aula ou observação de espaços os quais antes não eram bem explorados formas individuais ou em grupo, de fazer a criança se reanimar, deixando de lado algum trauma para desenvolver uma atividade artística, uma dinâmica, etc. Que vai levá-la a uma aprendizagem muito mais satisfatória.

Vou citar como exemplo, uma dinâmica que faz com que o aluno participe com maior motivação, abrindo a mente para a maneira de ver as coisas ao seu redor de forma mais aguçada.
JOGO DAS CARTAS DESCRITAS POR IMAGENS VIVAS:


Objetivos: 1 – fazer com que os alunos em grupo, consigam encenar relacionando imagens a temas escritos.

2 – fazer com que os alunos sejam capazes de buscar um bom entendimento trabalhando em grupo, com o propósito de formar imagens.

PROCEDIMENTOS PARA DESENVOLVER A ATIVIDADE:

Primeiro pegamos uma cartolina e recortamos uma parte, em 5 retângulos do tamanho 10 X 15 cm, a que chamamos de cartas. Após escrevemos em cada carta um assunto como, por exemplo: velório, casamento, batizado, primeira comunhão, aniversário.

Então dividimos a turma em 5 grupos, e sorteamos as cartas entre eles. Cada grupo sem mostrar a carta que pegou, deverá demonstrar com uma imagem formada pelos seus componentes, a que se refere o tema de sua carta. Ganha o grupo que conseguiu fazer com que os componentes dos demais grupos acertassem o tema solicitado na carta, em menos tempo. (Pode-se usar uma ampulheta de areia, para controlar o tempo) – Material reciclado – garrafa peti.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO.

A NOÇÃO DE RELAÇÃO COM O SABER: BASES DE APOIO TEÓRICO E FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS. TEXTO DE (BERNARD CHARLOT).


O autor do referido texto, o pesquisador Bernard Charlot, tenta explicar como ocorre à aprendizagem, para isto utiliza-se de nuances de outros pesquisadores tais como: (Beillerot e Chevallard), não misturando de imediato o seu jeito de pensar, para que o leitor pudesse assimilar melhor sobre a questão da aprendizagem como um todo. Observando que ela tanto pode ter a ver com a desigualdade social, ou com a motivação, com as instituições que o ser humano freqüenta. Segundo o autor a noção da relação com o saber apresenta diferentes versões por parte dos pesquisadores (Beillerot, Charlot, Chevallard), mas que em alguns pontos elas se cruzam. Para ele pode-se estar tratando de um paradigma, isto é, conjunto de questões, de conceitos, de modos de interpretação, de métodos, que adquirem sentido em diversas disciplinas. O individuo adquire a aprendizagem através do motivo (por que) e o fim, resultado (para que), está curiosidade leva a aprendizagem, pela motivação que ela contem, a qual o desperta para a teoria, fazendo com que ele busque realizar determinados projetos na prática. Mas estas ações não são iguais, cada um utiliza a aprendizagem agindo de sua maneira.
Aprender é absorver o que está fora de meus conhecimentos, interiorizá-lo, contudo o que eu não aprendi, mas está lá fora para ser aprendido é exterior a mim. Daí a importância da conexão entre o sujeito e o saber e vice-versa. Desta forma a relação com o saber implica uma metodologia de formas múltiplas e heterogêneas, que construa essência ao longo de sua existência.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO.

Problematizar com o aluno é uma forma muito salutar, a qual podemos utilizar para motivá-lo em sala de aula. O aluno não vem para a escola apenas com vontade de escrever, ele quer debater, dialogar, ajudar, colocar para fora suas experiências adquiridas apesar da pouca idade, ele quer sentir-se útil de alguma forma, e isto pode ser utilizado pelo professor como forma de motivá-lo ainda mais a participar da aula, facilitando ao mesmo na hora de orientá-lo, conduzindo-o de maneira mais eficaz rumo à aprendizagem.

Alguns alunos em uma turma de 4ª série estavam desmotivados na aula de ciências, desta forma recorri a pesquisa, atrás de alguma coisa que pudesse motivá-los um pouco mais, observando o Manual Pedagógico do Professor, encontrei uma dica de atividade que faria mudar a concepção sobre esta disciplina perante os alunos, para ser mais exato o assunto a ser tratado era: alterações do solo. O autor sugeria que o professor criasse uma situação-problema, estimulando a reflexão e a busca de informações, e assim o fiz.
Seguindo exemplo do livro, falei para os alunos o problema do fazendeiro, Sr. Luís que possuí uma fazenda com três regiões distintas. Uma região constantemente alagada por um brejo. Outra região situada no ponto mais alto da fazenda há falta de água. Existe ainda uma região cujo solo foi muito usado para plantio e agora não está produzindo muito.
Seu Luís quer plantar em todas as regiões de sua fazenda, e ter uma boa colheita e, para isso, precisa resolver alguns problemas.
Em seguida levantei alguns problemas:

- retirar o excesso de água do brejo;
- procurar um meio de colocar água na região seca;
- fornecer adubo para o solo cansado;
- o que o fazendeiro pode fazer para resolver seus problemas?

Começamos então a discutir sobre a adequação da drenagem para retirar o excesso da água, a irrigação adequada para colocar água na região seca e a adubação para melhoria do solo cansado. Solicitei aos alunos que se organizassem em grupos de cinco componentes cada, que cada grupo apresentasse sua idéia em um painel.
Os alunos começaram então a dialogar entre si, problematizando sobre o solo da fazenda, eu na qualidade de orientador, fornecia a eles detalhes sobre a área da fazenda, o declive existente no local, a preocupação com o desemprego e o possível abandono da área por parte dos moradores, caso os problemas não fossem solucionados. Ao ver os painéis, confeccionados pelos alunos, com desenhos da área imaginada por eles, suas idéias eram muito parecidas, decidi ir mais longe, solicitei a eles que fizessem uma maquete da área utilizando material reciclado, sugeri que utilizassem no lugar de terra, papel pardo, o restante seria de acordo com a criatividade de cada grupo. Pouco a pouco as maquetes foram surgindo, as idéias principais eram de que deveria ser construído um açude na parte superior das terras da fazenda, uma bomba hidráulica seria utilizada para retirar a água da parte alagada, jogando no açude, de onde de maneira consciente, seria retirada apenas o necessário para irrigar a parte seca aumentando o local de plantio. Quanto ao adubo, o fazendeiro deveria utilizar os restos de folhas, excrementos de animais, produtos orgânicos com o propósito de produzir alimentos sem cansar o solo, eu orientei-os de que um manejo com sistema de rodízio no plantio também seria bom, pois daria tempo para o solo se recompor a cada novo plantio, expliquei a eles como esta cultura funciona e eles aprenderam ainda mais. Também expliquei sobre os tipos de solos existentes e a importância de uma análise do mesmo antes de realizar qualquer reposição de adubo.
Depois deste fato os alunos começaram a demonstrar maior interesse pela disciplina em questão, eu passei a utilizar o método problematizador em outras disciplinas e a motivação aumentou, conseqüentemente a aprendizagem também.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO

No meu entender currículo (em educação), refere-se a todo o programa da instituição escolar, incluindo as atividades extraclasse – aquelas atividades desenvolvidas fora da instituição escolar, levando em consideração mais do que o conteúdo a ser aprendido, não havendo a preocupação com quantas matérias devem ser ensinadas.
O currículo é elaborado por cada escola, por todas as pessoas ligadas direta ou indiretamente à dinâmica do processo educativo: Diretor e Vice-diretor, Supervisor e Orientador Educacional, Equipe de Apoio dos Professores.

A didática a meu ver é toda a maneira, a metodologia, a técnica que o professor utiliza para desenvolver seu trabalho perante seus alunos. Sempre que fazemos um plano de aula, onde colocamos os conteúdos, os recursos e o desenvolvimento da aula a ser ministrada, estamos utilizando a didática, sem a qual seria impossível orientar de maneira organizada, precisa, as disciplinas aos alunos. Desta forma, sem a didática a aprendizagem torna-se difícil de ser conquistada de maneira satisfatória.

O Projeto Político Pedagógico da Escola (P.P. P), é a única forma de se chegar a um denominador comum, no que diz respeito à educação, envolvendo de maneira direta a comunidade, os alunos, os funcionários da escola, os professores, os orientadores educacionais, os supervisores educacionais, a direção da instituição de ensino, de maneira planejada, organizada, dentro de padrões e normas adotadas em conjunto, para se atingir a principal meta dentro de uma instituição de ensino, a aprendizagem com respeito e democracia, de maneira correta e sadia.

MÚSICA NA ESCOLA

COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO:


DE QUEM É A MÚSICA.
(Ana Paula Melchiors Stahlschmidt).



O texto retrata claramente a importância da musicalidade do ser humano, já dentro do útero materno, onde os pais ao acariciarem a barriga, o fazem cantarolando, como se quisessem acalmar o bebê que ainda está por nascer.
Após o nascimento, as cantigas de ninar, passam a serem cantadas ou simplesmente cantaroladas mais comumente, geralmente acompanhadas de embalos de ninar, que podem ser traduzidos como passos de dança inconsciente que os adultos praticam com os bebês, por acreditarem que irá acalmá-los ajudando-os a dormir mais tranqüilamente. Estes gestos de carinho e apreço pelo recém chegado, passam de pai para filho, de avô para neto. Devido a isto, também não é difícil encontrarmos irmãos cantarolando músicas com bebês (seus (as) irmãozinhos (as) no colo), isto demonstra o quanto à música contagia a todos, dando uma sensação de alívio para quem canta, parece que o peso da criança diminui enquanto tentamos fazê-la dormir. Desta forma a maioria das crianças crescem ouvindo música, no mundo inteiro, em línguas diferentes, isto comprova que a música, não depende de tempo ou lugar, ela é universal, está sempre presente em cada canto do mundo.
Crescemos ouvindo música, buscamos quando jovens nos identificarmos pelo ritmo de determinadas músicas, nos reunimos para admirar os sons, muitas pessoas não entendem as letras de determinadas canções, por serem cantadas em outra língua, mas sentem prazer através da melodia, dos sons dos instrumentos tocados na gravação, e até pelos sentimentos passados pelo interprete que há canta. A música possui uma linguagem universal, os sons falam por si, desta forma nos fazem dançar, refletir, rir, chorar, nos transportam a locais distantes, ou para perto de pessoas que estão distantes, a melodia da canção nos faz meditar de forma única, é impossível conviver sem música, ao menos harmoniosamente falando. Aprendemos com as canções, hinos são criados para lembrar nossas conquistas, assim como os índios cantam para festejar, para pedir chuva, para se comunicar de alguma forma, nós também demonstramos muito de nossos sentimentos conforme escolhemos as músicas para ouvir ou cantar. Na aprendizagem a música entra de forma a abrandar a dificuldade de alguns temas, desta forma podemos ensinar uma criança a contar números cantando, podemos ainda ensiná-la, por exemplo, o alfabeto, dentre outras atividades, e a criança gravam de forma prazerosa, sem perceber que está aprendendo algo mais que uma simples canção. Desta forma, a música é também muito importante para o desenvolvimento cognitivo do ser humano, além de facilitar a socialização do mesmo perante sua comunidade, por ser um valioso meio de comunicação.